domingo, 30 de dezembro de 2012

Nordeste Transmontano - Efemérides (30/12)

30.12.1788 – Notícia da Gazeta de Lisboa:
- Escrevem de Mirandela que na igreja de S. Bade daquela vila se acha um corpo inteiro todo móvel, como se fosse vivo, o qual, segundo a tradição, está enterrado há mais de 120 anos e dizem ser uma irmã de certo abade que ali houve das melhores Famílias do Reino, o qual, desconfiando do procedimento da dita irmã, a matou e enterrou ele mesmo…
30.12.1789 – O Juiz da Vara e homens do Regimento da aldeia de Maçores procedem à adjudicação da vezeira dos porcos “a quem mais rebaixasse e fizesse mais conveniência ao povo e para esse efeito disse ele juiz à saída da missa do dia, estando a maior parte do povo junto que quem mais quisesse lançar na vezeira que andava, cada porco a quarta e meia de pão de entrada e que quem tivesse dois maranchos daria dois pães e que com estas condições não houve quem melhor lanço fizesse para o bem comum da república do que foi José Esteves Gonçalo que fez lanço como acima se declara”.
Castro de Avelãs
30.12.1846 – O coronel António de Gouveia Cabral informa que no dia 28 derrotou as forças comandadas por Marçal e que vai pernoitar em Torre de Moncorvo no dia seguinte.
30.12.1860 – A Real Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses propõe a classificação do convento de Castro de Avelãs e dos castelos de Bragança, Moncorvo, Ansiães e Freixo de Espada à Cinta como Monumentos Nacionais.
30.12.1894 – “O Moncorvense” publica um interessante relato de uma viagem de bicicleta, a primeira que houve, entre Torre de Moncorvo e Chaves, feita pelo tenente Alfredo Ferreira Margarido, director do Real Velo-Club do Porto e por António Guerra, vice-presidente do Velo-Club Moncorvense.
30.12.1915 – Iniciação de Artur Saraiva de Castilho, no Triângulo da Maçonaria nº 221, de Freixo de Numão. Esta loja fundada em 1914 naquela freguesia do concelho de Foz Côa funcionou até 1925.
 António Júlio Andrade

4 comentários:

  1. O que era um Juiz da Vara?O que sei é que o Vara precisa de um Juiz.Vááários....
    O Marçal era o de Foz Côa? devia ser.O castelo de Moncorvo para monumento nacional é de um sadismo do caraças,agora quando passamos pelo que resta, vemos metade arranjado e metade em buraco/lixeira por culpa do fundamentalismo primário dos caciques do IPPar.Temos que mandar vir a troica (especialista em tapar buracos)para fazer um protocolo de entendimento e acabar aquela operação de barriga aberta que dura desde 1999.
    Castelão

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  2. A respeito do buraco do castelo estou plenamente de acordo. Antes de fazerem o buraco já nós sabíamos que ali estavam aqueles muros e naquelas medidas correctas pois que existia um levantamento topográfico ou planta, como queiram, feita pelos militares no início do século XIX. Foram escavações que nada adiantaram, em termos de conhecimento histórico. Mas estragaram o "passeio público" do castelo, uma das coisas mais bonitas que em Moncorvo marcam a arquitectura do romantismo. Sobre o Marçal... trata-se de uma longa história das lutas da Patuleia que, na região do Alto Douro, foram protagonizadas pelos Marçais de Fozcôa e pelo Ferreira Pontes de Urros. Quanto ao juiz da vara, direi que corresponderia ao presidente da junta de freguesia dos nossos dias.J. Andrade

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  3. Finalmente há alguem que dá a cara e aponta os erros.Bem-haja senhor J.Andrade que eu julgo ser o mesmo autor desse manancial de história que são as efemérides.O que se passa no castelo não tem perdão.De buraco lúdico para dos Igesparista a lixeira e casa de banho actual.Chamo-me Manuel de Sousa e sou de Moncorvo.Trabalho no Porto. Moncorvo é e será sempre a minha terra.
    PS.Postem a planta que sitam para ver como estamos a ser usados como campo de treino e aprendizagem.

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  4. Caros Amigos,

    Acabei de ler e assinar esta petição online:

    «pelo Tunel do Marão»

    http://www.peticaopublica.com/?pi=CB2013

    Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também vais concordar.
    Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=CB2013 e divulga-a pelos teus contactos.
    Obrigado.
    Joaquim Gomes

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