sábado, 7 de janeiro de 2012

A Companhia Portuguesa de Ferro (CPF) vai investir um milhão de euros


Ferrominas (A.F.M.)
 Minas: Companhia Portuguesa de Ferro investe um milhão de euros em Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta .
Torre de Moncorvo, 06 jan (Lusa) -- A Companhia Portuguesa de Ferro (CPF) vai investir um milhão de euros, nos próximos três anos, em prospeção de minério de ferro na área mineira de Carviçais II, em Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta. Em declarações à Agência Lusa, Nuno Costa Gomes, gerente da CPF, disse, contudo, não haver qualquer incompatibilidade entre esta exploração e o anunciado investimento de mil milhões de euros da empresa australiana Rio Tinto numa zona vizinha.
"A prospeção e pesquisa está a decorrer como planeado e dentro de três anos poderá surgir uma nova etapa em todo o processo. Só vemos vantagens, ou até mesmo uma complementaridade, com a entrada de uma empresa como a Rio Tinto em todo o processo", disse Nuno Costa Gomes.Os australianos da Rio Tinto, maior empresa de minas do mundo, querem investir cerca de mil milhões de euros na exploração de ferro em Portugal, em particular na área do concelho transmontano de Torre de Moncorvo.
Segundo Nuno Costa Gomes, o projeto da CPF não tem resultados imediatos. O empresário salientou ainda o facto de que todos os investimentos no setor mineiro são efetuados "a muito longo prazo".
"Devido à crise financeira internacional, a malha está muito mais apertada para a viabilização de projetos desta natureza", acrescentou.
No terreno está já uma equipa de geólogos e outros profissionais, em trabalhos de análise e prospeção que durará três anos, podendo haver prolongamento do prazo.
A CPF tem associada uma empresa de direito norueguesa a este projeto de exploração mineira.

2 comentários:

  1. Ainda a prospeção e nada de exploração,nem RIO TINTO ,nem australianos.Quem tem razão é o Eng.Aires Ferreira.Isto é tudo uma jogada e nós a sermos utilizados.
    António G.

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  2. Aquae Flaviae disse:Todos os cuidados são poucos. Muitos serão os abutres que iram aparecer por estas paragens e como sempre o estado português, limita-se a ver alguns verdugos encher os bolsos, até porque a corrosão no (ferro) e corrupção nos (políticos) soam quase igual.

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