sexta-feira, 22 de junho de 2012

Grande Guerra 1914/18 - um combatente


 Torre de Moncorvo na I Guerra Mundial (1914-1918)
Pedido de colaboração

No âmbito do estudo que o CEPIHS está a realizar sobre os participantes do concelho de Torre de Moncorvo na I Guerra Mundial (1914-1918), tanto na Europa como em África, com vista à comemoração do centenário deste conflito, iniciativa da Universidade Nova de Lisboa, vimos solicitar e agradecer que nos facultem todas as informações que lhes respeitem. Assim, o conhecimento da existência de documentos (cartas, fotografias, cadernetas militares) e de objectos (medalhas, condecorações, fardas, filmes, uniformes, capacetes) permitir-nos-á reconstituir a memória dos que partiram e das famílias que ficaram.

A todos, e desde já, muito obrigada.

Pela direcção do CEPIHS,
Adília Fernandes
Contactos:
Adilia  lilabento@sapo.pt
Leonel Brito (Lelo) britoleonel@yahoo.es

1 comentário:

  1. MARCOS, Francisco António
    nasceu em Felgar, concelho de Moncorvo, em 27.1.1877. Faleceu em 19.11.1963. Seguiu a carreira militar, chegando ao posto de Capitão. Combateu em Moçambique contra os alemães, entre 1916 e 1918, nos postos de Negomano e Elala, de onde regressou com um projéctil no braço. Por actos de bravura foi condecorado com a cruz de guerra de 2 a . classe, medalha de mérito militar e medalha de comportamento exemplar. Regressado ao continente, foi Comandante da GNR de Moncorvo desde 1919 a 1926. Foi administrador de Concelho a partir de Maio de 1926. Presidente da Comissão Administrativa da Câmara de Moncorvo, entre 1926 e 1932. Foi acérrimo defensor da liberdade, da justiça e da paz. Foi um republicano convicto, combatendo a monarquia. Logo que foi implantada a República e até ir para Moçambique fazia palestras públicas pelo concelho, a convite das comissões republicanas. Chamava às suas palestras o "credo da verdade e do desinteresse". Foi um autodidacta, culto, interessado e amigo de ser útil aos menos favorecidos. Em 1940 reanimou a Casa do Povo de Felgar que tinha morrido ao nascer, acabando com o "pão à quarta feira" uma vez que passava a Casa do Povo a proceder à distribuição e a preços mais baixos. Nessa altura a Casa do Povo atribuía subsídios a 22 inválidos.
    Deixou anotadas algumas das suas "palestras públicas", com os seguintes títulos: "Feitos da Nossa História", "Os grandes inventos do séc. XIX até hoje ", "O Significado da Bandeira, Movimento Cooperativo", "O sistema monárquico e republicano", "As nossas colónias portuguesas".
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