quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Macedo de Cavaleiros - A Poética

A Poética nasceu há 11 meses na cidade de Macedo de Cavaleiros, dando forma a vários propósitos: aproximar os livros das pessoas, aproximar as pessoas dos autores, aproximar conceitos e correntes e literárias, promover acções culturais com que toda a comunidade possa crescer.
Ao longo destes meses passaram pelo seu espaço pessoas que lhe trouxeram dignidade, que lhe acrescentaram valor ao deixar a sua assinatura nas paredes invisíveis da sua estrutura imaterial. Aconteceram momentos que ficarão para sempre, partilharam-se pensamentos que se tornarão correntes de uma memória comum que já existe, não formal ou explícita, mas discreta e tácita. E no entanto, deveras sólida.
Fazendo justiça às suas raízes transmontanas a Poética dá especial atenção aos autores nascidos do reino maravilhoso. E às tantas, pelo caminho, alargou a porta de entrada e criou uma loja online para quebrar a barreira da distância.
A Poética continuará a crescer. Diz um dos seus melhores amigos que o melhor está para vir. A Poética acredita neste seu amigo.
[Obrigada, Leonel…]
Convidamo-lo a acreditar connosco.
Conheça-nos melhor aqui: http://poetica-livros.com/Blog/
E não deixe de visitar a nossa loja online aqui: http://poetica-livros.com/loja/.
 
Legenda para a foto:
"Os Anjos Nus" foi um dos livros apresentados no âmbito do II Encontro de Escritores Transmontanos, que aconteceu na Poética em Agosto. O Outro foi "Trás-os-Montes", que trouxe à Poética a simpática presença de Tiago Patricio.
Votos sinceros de um feliz 2013.
Pela Poética,
Virgínia do Carmo

Nota de editor: o conto "Uma cruz na testa,outra nas costas da mão" fala da Amelinha de Vilar Chão.
Veja o depoimento de Alfredo Peixe,filho do fotógrafo oficial da santinha:
http://www.youtube.com/watch?v=1vKa2976KWU

6 comentários:

  1. Raquel Serejo Martins escreveu: Com um beijinho ainda nataleiro, http://www.blogclubedeleitores.com/search?q=os+anjos+nus

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  2. VEJA:
    http://www.blogclubedeleitores.com/search?q=os+anjos+nus

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  3. António Manuel Pires Cabral nasceu em Chacim, antiga vila do concelho de Macedo de Cavaleiros, em 13 de Agosto de 1941. Os seus Pais, Manuel do Nascimento Pires Cabral, farmacêutico, e D. Maria de Jesus Terra Cabral, dona de casa, eram naturais, respectivamente, de Alvites, Mirandela, e de Peredo, Macedo de Cavaleiros. À época seu Pai explorava uma farmácia em Chacim.
    Tem dois irmãos mais velhos: Manuel Joaquim Terra Pires Cabral, médico nefrologista em Coimbra, e Rui Alberto Terra Pires Cabral, engenheiro técnico agrário em Macedo de Cavaleiros.
    Com pouco mais de um ano de idade veio para Macedo de Cavaleiros, onde seu pai adquiriu entretanto uma farmácia. Aí viveu a sua infância e adolescência, e, quando os estudos em Coimbra e a profissão de professor o afastaram da “sua” vila, aí voltou sempre em tempo de férias e continua a ir, quando tem oportunidade.
    Fez em Macedo de Cavaleiros a instrução primária e o curso geral dos liceus, este no já desaparecido Externato Trindade Coelho. O curso complementar dos liceus foi já feito em Coimbra, em cuja Faculdade de Letras se licenciou em Filologia Germânica, em 1965. Nesse mesmo ano — ano da morte de seu Pai — iniciou a sua carreira de professor no próprio externato de Macedo de Cavaleiros que frequentara como aluno. Passou em seguida (1968) para a Escola Industrial e Comercial de Bragança e depois (1970) para a Escola Comercial Oliveira Martins, no Porto, onde fez o estágio pedagógico e exame de estado. Segue-se uma estadia de três anos na Escola Industrial de Torre de Moncorvo, na posição de director, que acumulava com a de director da Escola Preparatória Visconde de Vila Maior, da mesma localidade. Entretanto concorrera a professor efectivo do ensino técnico sendo colocado na Escola Comercial e Industrial de Vila Real, mantendo-se contudo em Torre de Moncorvo em regime de comissão de serviço.
    Sobreveio entretanto a Revolução do 25 de Abril de 1974, que alteraria drasticamente o modelo de gestão das escolas, substituindo os directores por comissões directivas. Por esse motivo cessou as suas funções em Moncorvo e veio ocupar o seu lugar no quadro da Escola Comercial e Industrial de Vila Real. Após leccionar dois anos na Escola do Magistério Primário de Vila Real, passou a integrar o quadro da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, até à sua passagem à reforma em 2002.
    Paralelamente com a carreira pedagógica, a partir de 1977 passou a dar colaboração ao pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Real, colaboração essa que se mantêm até ao presente.

    CONTINUA

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  4. Data de 1974 a publicação do seu primeiro livro, uma colectânea de poemas com o título Algures a Nordeste. De então para cá, tem publicado a uma média superior a um livro por ano. Recebeu, para além de outras distinções literárias menores, o Prémio Círculo de Leitores 1983 (com o romance Sancirilo) e o Prémio D. Dinis 2005 (com os livros de poemas Douro: Pizzicato e chula e Que comboio é este). Como distinções fora do âmbito da literatura, em 1982 recebeu da Região de Turismo da Serra do Marão a medalha de Protecção do Património do Concelho de Vila Real. A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros atribuiu-lhe a Medalha de Prata do Concelho em 1984. A Câmara Municipal de Vila Real concedeu-lhe a Medalha de Prata de Mérito Municipal em 1989 e a Medalha de Ouro da Cidade em 2006. Recebeu também a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 2003.
    A obra de A. M. Pires Cabral é muito vasta (cerca de 40 títulos, sem contar as sete selectas escolares que co-organizou com Hirondino Fernandes). Nela é possível encontrar poesia, romances, livros de contos, peças de teatro, textos de viagens, crónicas e antologias temáticas. Uma boa percentagem destes livros é dedicada à realidade campesina trasmontana, já que o autor se assume como um homem de fundas raízes rurais e, segundo tem referido com frequência, procura pagar com a moeda da escrita a dívida que tem para com as terras e as gentes trasmontanas.
    Dois livros de contos merecem especial atenção deste ponto de vista: são eles O diabo veio ao enterro (1985; 2.ª edição aumentada e reformulada, 1993) e Três histórias trasmontanas (1998). O primeiro deles é uma obra compósita, cujos textos reúnem em si características de conto, de crónica e de recolha da tradição oral trasmontana. Segundo Maria Alzira Seixo, o livro “renova a concepção do conto regionalista, pela aliança fecunda que estabelece entre tradição e imaginação”. Luís de Miranda Rocha acrescenta que “tal só se consegue com extremo cuidado e grande exigência de qualidade estética e rigor processual”. Por sua vez, Fernando Assis Pacheco escreve sobre essa obra: “Um livro gostoso como poucos. Se o autor estivesse pelos ajustes, fazia o favor contava-nos mais contas num segundo volume. Agradecidos.”
    http://gremio.cm-vilareal.pt/index.php?Itemid=54&id=109&option=com_content&task=view

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  5. Penso que a obra de Pires Cabral pode ser considerada "leitura obrigatória" para todo o transmontano.
    Leiam o conto "Os Anjos Nus" e verão que se vão divertir e, talvez mais ainda com "Uma cruz na testa, outra nas costas da mão". Até porque o tema aqui tratado é bem conhecido de todos nós.
    Aliás, todos os contos estão escritos naquela linguagem clara, directa e concreta, a que o autor já nos habituou.

    Abraço
    Júlia Ribeiro

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  6. Um excelente livro que nós transporta para aquele nosso recôndito de ser e de viver Trás-os-Montes.
    Uma forma única de escrever.
    Um grande abraço.

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