domingo, 25 de agosto de 2013

Jorge Luis Borges e Moncorvo

Da esquerda para a direita : JorgeLuís Borges,inspector Costa,dr.Joaquim Ribeiro
 e senhor Frederico Mesquita
.

“Embaixada” moncorvense a Lisboa em 1984,aquando da entrega do título de Cidadão Honorário
 da nossa terra ao grande escritor com raízes moncorvenses.

Em 24 de Agosto de 1899 nasceu Jorge Luis Borges.
Segundo estudos de António Andrade e de Tiago Rodrigues, Jorge Luis Borges tem ascendência portuguesa: o bisavô Francisco Borges, teria nascido em Portugal em 1770 e vivido em Torre de Moncorvo, antes de emigrar para a Argentina. O próprio escritor sempre assumiu a sua ascendência Portuguesa e Moncorvense.
A carreira literária de Jorge Luis Borges foi uma da mais brilhantes de séc. XX.
Eis um dos pensamentos que guiou a sua vida:
"Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem pássaros;
 Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem água;
 No que me diz respeito, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros ".Jorge Luis Borges era também um espírito de fina ironia. Apreciem-no:
"A democracia é um erro estatístico, porque em democracia decide a maioria e a maioria é formada por imbecis ".

 Leiria 24 de Agosto de 2013

Júlia Ribeiro

15 comentários:

  1. João Jorge escreveu:E isso é motivo de orgulho para a vila?!?!?!?!?

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  2. Fernando Gonçalves escreveu:Só me faltava esta.....aquele "tipo"ainda ter uma costela de Moncorvo...

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  3. Luís Afonso Guardado escreveu:João e Fernando,por que será que existe em Moncorvo uma Avenida com o nome de Jorge Luis Borges?Leram os textos?Ser afirmativamente ignorante faz mal à saúde.Desgasta os vossos amigos e riem-se na Elite ,Bom Amigo e Biblioteca.Se um dia se provar que seu avô era natural de Felgueiras,terra de lentes universitários e embaixadores,Torre de Moncorvo é citada em todo mundo culto e milhares de turistas querem conhecer a região da Europa que está ligada a um dos maiores escritores mundiais.Às vezes é melhor estar calado.Atenciosamente,Luís Afonso Guardado.

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  4. João Jorge escreveu:Caro Luís, tenho muito orgulho em ser como sou, e se pensa que sou ignorante, parabéns pela sua magnifica cultura. Porem, o post fala do Francisco Borges -Você fala de Jorge Luís Borges, o que presumo que sejam da mesma família- por pretensamente ter sido bis avô do falecido e aí eu pergunto novamente: é motivo de orgulho para a vila?
    Não vou dizer agora o que acho do falecido, pois tive oportunidade de o dizer enquanto vivia e não faz o meu feitio falar mal de quem já não está entre nós, mas um Sr que defende a redução dos ordenados dos portugueses quando receber 225.000 € por ser consultor do nosso governo não merece muitos comentários, e não sinto orgulho nenhum em saber que este Sr. tem uma costela Moncorvense.
    Já agora, se o bis avô de Hitler, Mussolini, Franco, Salazar, Madoff, Dona Branca, fosse de Moncorvo sentiria orgulho?
    Sente orgulho por o Vara, Duarte Lima, dias Loureiro serem transmontanos?!?!?!?
    eu não, não tenho orgulho nenhum, mas eu sou ignorante, têm de me dar um desconto.

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  5. Ruben Dias escreveu:
    A medida dos homens, para o bem e para o mal, não se extingue quando morrem. Não é por morrerem que as pessoas devem ser beatificadas. O que fizeram e disseram deverá ficar, para sempre, na imagem e na ideia que fazemos deles.

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  6. Fernando Gonçalves escreveu: Ó Sr. Luis se acha que ser ignorante é não gostar deste tipo de "animais" ,lamento muito a formação como homem que deve ter...

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  7. O Jorge Luis Borges foi um dos maiores escritores que o mundo já leu. No entanto ninguém é perfeito e dizer o que disse da democracia, foi um mau momento.

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  8. Olá, Amigos:

    Quer-me parecer que aqui há umas ideias um tanto baralhadas. Não estarão a confundir Jorge Luis Borges e seu bisavô, Francisco Borges (com raizes em Moncorvo), não estarão , pois, a fazer confusão com António Borges, Conselheiro de Passos Coelho, que nos cortou nos vencimentos e pensões, e que ontem morreu ? É que a televisão fartou-se de falar nele e os nossos governantes fartaram-se de o elogiar. E este que ontem morreu e se chamava António Borges e nada tem a ver (a não ser a coincidência no apelido) com o grande escritor e poeta argentino Jorge Luis Borges, de quem Moncorvo se pode orgulhar, pois é um dos vultos literários do séc. XX de craveira mundial. E se o seu bisavô Francisco Borges era de Moncorvo, como tudo leva a crer, então Moncorvo está no mapa das figuras universais. Podemos, pois, dizer que a nossa terra só por isso - e é muito - é famosa.
    E mais, o grande Jorge Luis Borges orgulhava-se da sua ascendência Moncorvense.
    E Saramago compartilhava desse orgulho.
    Orgulhemo-nos nós também e deixemo-nos de remoques.

    Júlia Ribeiro

    PS - E acham os meus amigos blogueiros que eu ia escrever um texto elogiando António Borges, que tanto prejudicou trabalhadores e pensionistas? E também me prejudicou a mim, que sou reformada. Ora, Amigos, vamos lá pôr essas ideias em ordem. Um abraço para todos.

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  9. A raiva surda que a crise e este governo levantou resulta nesta cegueira.Borges há só um o da troyca e mais nenhum.Ainda bem que a autora do texto veio por os pontos nos iis.Havia o banco Borges e Irmão que foi engolido pelo BCP que mudou de nonome para Milenium e faliu e nós pagámos e o senhor Jardim da OPUSDEI,o outro, o madeirense é da COPOS NIGHT, ficou com uma reforma que chegava para restaurar a nossa igreja e sobrava.Ainda há o vinho do Porto com a marca BORGES e o Artur Jorge,sem borges, que ganhou tudo que havia para ganhar no F.C. do Porto e foi corrido do Benfica.E ando a ler o Alehp que é do nosso Borges propriamente dito:o argentino de Felgueiras.
    Noitibó

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  10. Olá, Noitibó:

    E faz Vª Exª muito bem , dedicar-se a tão excelentes leituras.

    Foi uma coincidência do caneco o António Borges , conselheiro financeiro do Passos Coelho, ter morrido no dia de aniversário do grande Jorge Luis Borges.
    Eu a falar de Francisco Borges, bisavô do escritor , que tendo abalado de Moncorvo, ainda foi lutar pela sua segunda pátria, na Guerra da Independência da Argentina , chegando a coronel ... e a confusão que se gerou !
    Creio que houve mesmo quem pensasse que eu estava a fazer o elogio fúnebre do António Borges, de má memória.
    Claro que já está tudo esclarecido e é o que interessa.

    Abraço
    Júlia Ribeiro

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  11. Boa noite, Amigo Luis Afonso Guardado:

    Muito obrigada pela sua ajuda no esclarecimento da confusão.

    Abraço
    Júlia Ribeiro

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  12. A menina Júlia pelo que eu já conheço da sua garra nunca, mas mesmo nunca iria elogiar o "homenzinho"..que muitos anos esteja lá sem mim. Eu também sou reformada e no que isto deu. Enquanto trabalhei , poupei e poupei e dizia: quando me reformar vou de ferias, quando me reformar faço e aconteco... E agora? Nada, e nada.. Doenças, ajudar os filhos .. e vai tudo,,haverá quem esteja pior, mas fiz os meus descontos, nunca falhei nos pagamentos e estao me a roubar descaradamente. Nao se admite,algum dia vão repor alguma coisa? Com a merda da política de emprego e crescimento que estao a implementar, estao é a encher os bolsos deles e da..... que os pariu.

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  13. Luís Afonso Guardado escreveu: O post fala do Francisco Borges -João!? o post tem em titulo Jorge Luis Borges.Sabe escrever mas tem dificuldade em ler...soletre,faz bem aos nervos.A Autora do texto fez um comentário no post que devia ler,caro Fernando.Click ,abra,leia e veja a figura que fez em não destinguir de que Borges se tratava.É deste:Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino1 .
    Em 1914 sua família se mudou para Suíça, onde ele estudou e viajou para a Espanha. Em seu retorno à Argentina em 1921, Borges começou a publicar seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955 foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Prêmio Formentor.
    Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente no Estados Unidos e Europa. Borges era fluente em várias línguas.
    Sua obra abrange o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura".2 Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião, Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica.3 Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro".4 5 Os poemas de seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio.
    Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudado pelo "boom latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez.3 Para homenagear Borges, em O Nome da Rosa 6 um romance de Umberto Eco, há o personagem Jorge de Burgos, que além da semelhança no nome é cego assim como Borges, foi ficando ao longo da vida. Além da personagem, a biblioteca que serve como plano de fundo do livro é inspirada no conto de Borges A Biblioteca de Babel (Uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo).
    O escritor e ensaísta John Maxwell Coetzee disse sobre ele: "Ele, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos".

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  14. Luís Afonso Guardado escreveu:Caro Fernando,isto de animais , como diz,entendo que tem razão.Burro velho não aprende linguas.Quanto ao meu texto sobre o escritor,tirado da wikipédia, não pense que é pão de ló.

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  15. A humildade em reconhecer os erros engrandece-nos,João e Fer
    nando!

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