quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Torre de Moncorvo prestou homenagem a Júlio Máximo de Oliveira Pimentel












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No passado dia 14, sábado, Torre de Moncorvo prestou homenagem a Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, 2.º Visconde de Vila Maior, natural desta vila. Esta iniciativa, cuja materialização era desejada há muito tempo, constituiu o reconhecimento do valor de tão notável figura, cuja acção e pensamento marcaram o século XIX português.
A sessão de homenagem teve lugar na Biblioteca Municipal e foi aberta e moderada pelo Sr. Professor Adriano Vasco Rodrigues. Compôs-se da apresentação da Revista CEPIHS 3 (Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e Social), dedicada a esta personalidade, e da inauguração de uma exposição que patenteia um rico conjunto de documentos e objectos que lhe respeitam.
No decurso da apresentação da revista, a cargo do Sr. Professor Doutor Francisco Ribeiro da Silva, foi lembrada com saudade a ilustre filha da terra, Sra. Professora Maria da Assunção Carqueja, recentemente falecida, através de sentidas palavras de louvor pelo seu legado cultura e da leitura de um poema da sua autoria, pelo poeta Jorge Fragoso, simultaneamente, editor da revista.  A directora da mesma, Adília Fernandes, leu uma nota enviada pelo Sr. Professor Adriano Moreira, patrono do centro de estudos, a realçar a importância de iniciativas culturais deste tipo, em regiões tão desfavorecidas e isoladas.
A Câmara Municipal fez parceria com o CEPIHS no desenvolvimento destas acções que atraíram uma numerosa assembleia e da qual fizeram parte elementos da família do 2.º Visconde de Vila Maior. O sucesso deste encontro liga-se, de forma especial, ao empenho da directora da Biblioteca, Dra. Helena Pontes, e dos seus colaboradores, nomeadamente, a Dra. Maria João Moita, tanto na primorosa organização como no bom acolhimento dos assistentes.
Foto da esquerda: dr.Vasco Rodrigues,professor doutor Francisco Ribeiro da Silva e dra. Adília Fernandes.
Foto da direita: Genro (gravata vermelha) e filha do Dr. Manuel Quartin Bastos,que descende pela linha do filho  do Visconde,Emílio Cláudio de Oliveira Pimentel. Esposa e Dr. Manuel Quartin Bastos (gravata às riscas e camisa azul clara); Seguida, viuva do 4º Visconde de Vila Maior, Maria Isabel van Zeller Quartin Bastos, Arqº Fernando Quartin Bastos, sucessor do 4º Visconde (o titulo pertencia ao seu pai que faleceu no inicio do ano) e por fim a neta do Dr. Manuel Quartim Bastos.
Álbum de fotografias:
https://plus.google.com/photos/101274915670259241376/albums/5925324383370730689?authkey=CPbAyKmi6qbOYA
Fotografias cedidas pela Biblioteca Municipal.

9 comentários:

  1. Finalmente,a grande figura de Moncorvo dada a conhecer aos seus conterrâneos.

    Uma moncorvense

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  2. Mais um trabalho exemplar da doutora Adilia Bento Fernandes.Os moncorvenses ficam a saber quem foi o Visconde de Vila Maior.Não basta uma estátua num pátio escolar e o nome de uma rua que já foi ALMEIDA GARRETT e do Cano.A rua onde ele viveu,a rua da Biblioteca, tem o nome do Infante D. Henrique.Para o ano que vem o que virá?
    Leitor

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  3. Gostei muito do álbum é pena não aparecer a capa da revista.Tem o General Claudino,estão perdoados.E a revista?...

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  4. Torre de Moncorvo
    foto
    Visconde de Vila Maior homenageado

    » Município de Torre de Moncorvo prestou este sábado uma homenagem a Júlio Máximo de Oliveira Pimentel,
    A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e o Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e Social de Trás-os-Montes e Alto Douro homenagearam, este sábado, o 2º Visconde de Vila Maior.
    Natural de Moncorvo, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel foi uma figura com cargos de grande importância no país. Participou na Guerra Civil, foi Reitor da Universidade de Coimbra, director do Instituto Agrícola e, até, presidente da Câmara de Lisboa. A chefe de divisão da Câmara Municipal de Moncorvo, Helena Pontes, recorda a figura do visconde e justifica a homenagem. “Foi uma das figuras mais importantes da história de Torre de Moncorvo. É do século XIX, foi um grande general, deputado às cortes e presidente da Câmara de Lisboa. O município em parceria com a revista Cehpis decidiu fazer-lhe esta homenagem já há muito prometida e merecida”.

    Revista Cehpis

    A sessão decorreu na biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, onde foi apresentada a 3ª edição da revista Cehpis. A coordenadora da publicação, Adília Fernandes, explica que este número segue a mesma linha editorial das anteriores, centrando-se no Visconde de Vila Maior. “É dedicada a um ilustre de Moncorvo que desempenhou cargos e funções importantes de forma notável. A revista tem seis, sete artigos de autores diferentes sobre o Visconde de Vila Maior”.
    A homenagem contou também com uma exposição sobre Júlio Máximo Pimentel, constituída pelas suas obras, documentos, objectos pessoais e publicações em revistas e jornais. O espólio pertence à Biblioteca Municipal, Arquivo Histórico e Centro de Memória de Torre de Moncorvo.
    http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=489&id=19237&idSeccao=4356&Action=noticia#.UjtYddLUn7E

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  5. Peço desculpa mas creio que "o solar neoclássico onde actualmente funciona a biblioteca municipal" nunca foi "residência do visconde de Vila Maior". O selo de construção da casa está lá bem explícito no brasão, apesar de picado: a família Carneiro de vasconcelos onde o visconde nunca entrou. Entraram foi os Magalhães, através de casamentos mútuos e em 1863, se não estou em erro, a família Carneiro Vasconcelos de Magalhães vendeu o edifício ao pai de António Caetano de Oliveira, por cerca de 3 contos de réis. Depois, por 1880,aquele homem que recusou o título de marquês da Vilariça, terá procedido a obras de remodelação. A casa onde residiu o visconde situa-se na praça que tem o nome do tio dele, o general Claudino Pimentel. Parabéns pela iniciativa da homenagem ao Visconde e pelo "trabalho exemplar" com que "finalmente a grande figura de Moncorvo foi dada a conhecer aos seus conterrâneos". J. Andrade

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    1. A informação sobre este solar e sua propriedade, fundamenta-se, naturalmente, em fontes fidedignas. Obrigada, Adília

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  6. Parabéns à Autora por uma obra de grande fôlego académico e de grande interesse para a vila de Torre de Moncorvo.
    Uma homenagem que já tardava.

    Um abraço
    Júlia Ribeiro

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  7. É muito bom haver estas polémicas.Quem tem razão? António Júlio Andrade diz:"Peço desculpa mas creio... "Adília Fernandes afirma:"fundamenta-se, naturalmente, em fontes fidedignas..."
    Não será possível apurar, com documentos, a história desse solar?Tem que haver muita informação na Câmara Municipal e nos Arquivos da Biblioteca, quando da sua transformação de residência a biblioteca.São as fontes fidedignas? Aposto que sim.Ficamos à espera e se é verdade que o solar foi residência do Visconde, por todas as razões e mais esta, a Biblioteca devia levar o seu nome.Proposta a fazer ao novo presidente seja ele qual for.
    Augusto S.M.Morgado

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  8. Sim, penso que é relativamente fácil apurar a verdade uma vez que existem livros da décima (contribuição) desde 1760 e tal, onde em cada ano é possível ver quem morava na casa. Bom: mas isto não é querer, por qualquer coisa que lemos de relance. Terá acontecido comigo? Nesse caso gostaria de ver as fontes para emendar a mão. A bem da cultura e da nossa terra. Já agora gostaria de saber alguma coisa sobre os bisavós do Visconde, ou seja sobre os pais e os sogros de João Carlos de Oliveira Pimentel. Se alguém pode dar-me alguma informação ficarei muito agradecido. Obrigado. J. Andrade

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